Na cadeia logística, também conhecida como supply chain, a visão de redução de custos é sempre a primeira solicitação da empresa, como podemos reduzir custos no processo para não onerar o produto na chegada a fábrica? Como podemos reduzir custos na exportação para termos mais competitividade no mercado externo?
O comprador tem a missão de desenvolver o fornecedor externo, receber amostras, acompanhar aprovação, negociação do melhor valor de compra bem como condições comerciais, pois todos sabemos que se existe a necessidade de compra no mercado externo é para conseguirmos um produto mais competitivo, tanto em valor quanto em qualidade. Desta forma o comprador precisa realizar este trabalho da melhor forma possível, pois afinal, os prejudicados ainda seremos nós que compraremos o produto na gondola do supermercado. Olhando para a exportação, segue a mesma linha de raciocínio, muitas vezes a empresa depende do faturamento da exportação para sobreviver no mercado interno, bem como investir, ou até mesmo utilizar a capacidade ociosa. Por fim, para redução de custos na logística internacional, confiar essa parte para o agente de cargas auxiliará o comprador/vendedor na redução de custos fazendo com que ele foque em suas atividades cotidianas. Olhar para o frete aéreo pode parecer muito caro em primeiro momento, porém com a ajuda para uma melhor organização em parceria com o agente de cargas certamente optarão pelas melhores possibilidades com agilidade e redução do custo.
Frete aéreo consolidado é quando o agente de cargas compila vários carregamentos em um único processo, podendo ser de apenas um ou vários importadores/exportadores. Como exemplo pode-se citar uma carga oriunda da Europa, o comprador envia os contatos das empresas vendedoras para o agente de cargas, automaticamente ele organiza o carregamento. Muitas vezes a empresa entrega o produto em um determinado aeroporto ou o próprio agente solicita a coleta, tudo depende do incoterm negociado junto ao importador Brasileiro. Outra forma se dá quando o próprio agente de cargas consolida as cargas de vários importadores que receberão no mesmo destino, coleta a carga e traz para o Brasil. Essa prática reduz custo para todos os importadores pois o agente de cargas negocia o espaço junto a cia aérea e divide o valor entre as cargas que embarcarão. Por fim, o comprador pode focar em seu trabalho e o agente de cargas reduz seus custos logísticos tornando seu produto mais competitivo.
Para a exportação é o mesmo procedimento, porém inverso, ao invés da coleta ser realizada no país de destino, é coletada no país de origem, no caso o Brasil, embarcada e entregue no país de destino.
O frete aéreo tanto na importação quanto exportação é cobrado por quilograma, desta forma quanto maior a quantidade, menor o valor do frete que será dividido entre os importadores/exportadores, ou dividido pelas cargas no caso de um único importador/exportador.
Conforme dados da confederação nacional do transporte (CNT) apurados em 2021, foram transportadas por voos internacionais em 2020 mais de 722 milhões de toneladas de cargas com destino ou origem Brasil. Os dados mostram uma queda de 12,8% em relação ao ano de 2019, que transportou mais de 828 milhões. Em tabela, a CNT mostrou em detalhes as quantidades importadas e exportadas através de aeronaves no ano 2019 e 2020 – ano das últimas estatísticas apuradas pelo CNT.
Já a tabela abaixo, mostra as cargas aéreas de exportação, sendo origem Brasil. Observa-se que os EUA seguem em primeiro lugar, porém com queda.
Assim sendo, aguardamos as novas estatísticas para o ano 2021, para podermos fazer uma comparação em um ano que o mundo estava saindo de uma pandemia.
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