Neste texto iremos falar sobre regras mais relevantes com relação ao transporte de baterias de Lítio no modal aéreo, quais são os riscos associados ao transporte desse tipo de material considerado perigoso, bem como alguns enquadramentos ONU (Organização das Nações Unidas) e necessidades especiais para a movimentação de pilhas e de baterias.
O transporte dessa carga sofreu alterações na legislação em 2016, e passou a ser considerado como artigo perigoso pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), uma vez que apresenta riscos devido à sua composição.
Em suma, um artigo perigoso e que figure na Lista de Artigos Perigosos das Instruções Técnicas é um objeto ou substância que, quando transportado por via aérea, poderá apresentar risco à saúde, à segurança, à propriedade e ao meio ambiente.
As pilhas e baterias de Lítio são cada vez mais usadas em equipamentos eletrônicos. São consideradas como produtos tóxicos assim como mercadorias perigosas.
São por si só fontes extremas de calor e o vazamento ou superaquecimento, a depender do grau, podem resultar em incêndio. Além disso, são extremamente prejudiciais para a saúde.
Diante disso, por motivos de segurança o transporte de baterias de Lítio deve obedecer aos requisitos regulamentares para remessas nacionais e internacionais.
São consideradas “artigo perigoso” para o transporte aéreo, por apresentarem riscos tanto à saúde, quanto à segurança, têm alto potencial eletroquímico e densidade maior de energia por peso.
Este tipo de reação vem do superaquecimento das baterias de Lítio, sendo muito inflamável e perigosa para a saúde e o meio ambiente.
Este é um risco que acontece no sistema de ventilação da aeronave quando este não é suficiente para dissipar a fumaça proveniente do fogo na carga.
São elementos químicos com alto poder na produção de calor, podendo ocasionar fagulhas e chamas.
O material que compõe as baterias e as pilhas de Lítio emite elementos inflamáveis que podem propagar o fogo por onde se encontrar.
As baterias quando passam pelo superaquecimento formam alguns vapores que contribuem para a propagação do fogo, e podem atingir sistemas vitais da aeronave de cargas.
Quando a bateria sofre superaquecimento, pode liberar gases em quantidade suficiente para ocasionar explosões que danifiquem a aeronave e outros produtos próximos, causando assim o aumento do incêndio.
Como o transporte de baterias sofreu mudanças em 2016, as novas regras na legislação simplificaram o entendimento dessas normas. Em seguida estão apresentados os tipos de baterias e/ou pilhas de Lítio e suas respectivas regras para o transporte aéreo.
Este código abrange as baterias de íon Lítio que são transportadas individualmente, pois compõem os materiais que são recarregáveis.
Já que este tipo de bateria não está instalada no equipamento, o seu transporte é permitido apenas em aeronaves de cargas.
Neste código são abrangidas as baterias transportadas dentro do equipamento ou que estão embaladas com o próprio, podendo ser movimentadas tanto em aeronaves de carga, quanto em aeronaves de passageiros.
Este código representa as baterias de Lítio metálico, transportadas sem o equipamento e que são descartadas após o uso. Por sua natureza são proibidas de serem transportadas em aeronaves de passageiros.
Por fim, neste código são permitidos o transporte de baterias de Lítio que estejam instaladas no equipamento ou não (apenas embalada). Devem estar de acordo com as instruções de embalagem e, em regra, são transportadas em aeronave de cargas, mas também podem ser transportadas nas aeronaves de passageiros.
Para que atenda às exigências da Provisão Especial 188, a pilha de íon de Lítio deve ter capacidade não maior do que 20Wh e a bateria de íon Lítio ter capacidade não maior do que 100Wh.
O transporte de pilhas e baterias de íon Lítio, de Lítio metálico ou de liga de Lítio devem seguir algumas instruções para atender a Provisão Especial 188 para o transporte no modal aéreo, a saber:
As pilhas e as baterias especiais que não atendem a Provisão Especial 188 são as que possuem o conteúdo de Lítio maior do que 1g ou sua capacidade maior do que 20Wh (Watt-hora). Portanto, elas devem cumprir as seguintes exigências:
Com a proibição do transporte de baterias em aeronaves de passageiros no território nacional por determinação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), foram criadas restrições em aeronaves de cargas.
Vários testes foram feitos com a finalidade de diminuir os riscos à segurança apresentados pelo tipo de material.
Conforme a ANAC as restrições seguem regras de embalagens 965 e 968, que são:
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