A movimentação de produtos e mercadorias é um desafio para qualquer empresa atuante no mercado internacional.
Ter de lidar com vários aspectos tributários, legais e econômicos de regiões diferentes do planeta torna a logística nacional e internacional um fator de alto risco e de muita demanda de conhecimento e cuidado.
No caso de produtos que necessitam de um monitoramento preciso da temperatura para sua conservação, os desafios se tornam mais complexos e conheceremos um pouco mais sobre o assunto no texto de hoje.
Todo o planejamento e controle do fluxo logístico de uma empresa é compreendido pela chamada Supply Chain, que é a cadeia de suprimentos.
A cold chain tem um entendimento parecido, porém com o acréscimo do aspecto principal que é lidar com a necessidade de um controle de temperatura das cargas.
A cold chain ou cadeia fria é todo o processo logístico compreendido desde a criação do produto até seu armazenamento, embalagem, transporte e entrega, conservando a integridade das características do produto do controle minucioso da temperatura de conservação.
O cold chain não necessariamente é para materiais congelados, é importante as faixas de temperatura aplicáveis neste tipo de fluxo logístico:
A cold chain é importante para a sociedade de modo geral, ao ponto de não ser possível viver nos moldes em que hoje ela não existisse.
As etapas de uma cold chain são:
São utilizados armazéns específicos, normalmente refrigerados e capacitados para o estoque dos materiais, conservando a climatização necessária para conservação da composição do produto.
Em se tratando de produto refrigerado, existem embalagens específicas para estes tipos de produtos considerando a necessidade de manter o ambiente conservado vedado e, dependendo do tamanho com a utilização de produtos que conservam a temperatura ambiente durante o deslocamento.
Há durante toda a cadeia um controle contínuo da temperatura por meio de indicadores e painéis que informam qual a temperatura de momento, evitando riscos maiores como:
Importante frisar que em um eventual sinistro durante a cadeia, os registros do monitoramento da temperatura são evidências fundamentais para a definição de responsabilidades dos custos e comprovações exigidas pela apólice de seguro de cargas.
Como qualquer fluxo logístico, o transporte da mercadoria é profundamente analisado para decisão do modal de transporte, veículo utilizado, equipamentos e rotas de transporte.
É muito comum, a cadeia fria ser realizada no modal aéreo por exemplo, que é o mais rápido dos casos.
O chamado desembaraço aduaneiro também possui particularidades e é necessária uma atenção crítica para evitar qualquer tipo de demora na movimentação da carga refrigerada.
Nesse tipo de operação, os produtos da cadeia fria possuem prioridade de desembaraço e são normalmente liberados com mais agilidade do que as chamadas “cargas secas”.
Todo o pessoal envolvido na movimentação dos produtos possui treinamento específico para manuseio de cargas frias, justamente para serem obedecidos os aspectos inerentes a este tipo de operação.
Para o final da cold chain, é importante que se tenha também uma equipe responsável e capacitada para serem observados os aspectos como local de descarga, equipamentos adequados, horários de entrega e manuseio do produto na hora da descarga dos produtos.
Os segmentos onde ela é utilizada são fundamentais na nossa sociedade como o manuseio de medicamentos, alimentos, produtos médicos, vacinas, e etc.
Abaixo alguns dos principais segmentos que utilizam a cold chain:
Sabendo de todas estas particularidades, um fator crítico para o sucesso da operação é sempre optar por fornecedores logísticos especializados neste tipo de operação.
Não é tão comum encontrar operadores que são acostumados a operar na cadeia fria, haja vista a alta complexidade e riscos envolvidos.
Por isso, é muito importante ser rigorosamente criterioso na hora de escolher o parceiro logístico que irá realizar toda a movimentação dos materiais. Conte com a AGL Cargo nesse processo!
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