Confira abaixo as principais notícias relacionadas ao comércio exterior e logística internacional.
Depois de registrar 19,2% das importações totais desse tipo ao Brasil no 1º semestre de 2022 – conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) –, a análise da pauta brasileira de importações da China por categoria de uso na base de dados do ICOMEX mostra que o porcentual subiu para 51% no 1º semestre deste ano.
Da mesma forma, de acordo com dados do ComexState/MDIC referentes ao 1º semestre de 2024, a China é o país de origem de 23% das importações brasileiras. O principal produto importado no período foram veículos de passageiros, cuja porcentagem de importação aumentou 924%, em comparação com o mesmo período de 2023. Este produto representou 8,8% da pauta importadora brasileira.
Uma das consequências do aumento das importações de veículos elétricos da China foi a alteração no cronograma de aumento nas alíquotas do imposto de importação, com o propósito de fortalecer a indústria nacional.
Já em relação aos portos brasileiros, de janeiro a maio deste ano, os portos públicos e privados movimentaram mais de 525,3 milhões de toneladas de carga. Esse número representa um crescimento de 4,14%, quando comparado ao mesmo período de 2023. Os dados são do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Os portos públicos registraram um aumento de 8,08% nos cinco primeiros meses do ano, movimentando 188 milhões de toneladas no total. Por outro lado, os terminais privados tiveram um crescimento de 2,06%, com um total de 337 milhões de toneladas movimentadas.
Ademais, a movimentação de granéis sólidos nos terminais teve um crescimento de 7%, e a carga conteinerizada somou 22,85% de aumento.
Os portos públicos que mais registraram aumento na movimentação este ano foram o Porto de Santos, com 9,48%; Porto de Paranaguá, com 8,29%; e o Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, com acréscimo de 22%.
Outra notícia a destacar é que a interrupção da rota de navegação pelo Mar Vermelho continua a afetar a logística global e as empresas que atuam no comércio internacional.
Desde dezembro, a maioria dos navios da Ásia com destino à Europa ou ao norte da África tem seguido jornada em torno do Cabo da Boa Esperança, na África, para evitarem eventuais ataques dos militantes Houthi no Mar Vermelho.
Isso não somente gera impactos nas rotas da Ásia para a Europa, mas acaba repercutindo a nível global em cascata, uma vez que um tempo de viagem mais longo encarece os custos dos fretes, origina atrasos nas programações dos navios nos portos e ocasiona a falta de contêineres vazios nos terminais.
Até o momento, ainda não há previsão para a normalização da situação.
Paralelamente, a demanda global por transporte marítimo conteinerizado atingiu números recordes nos últimos meses, levando exportadores e importadores a ficarem em alerta, pois a Peak Season está se aproximando.
O recorde de demanda global foi impulsionado principalmente pelo volume das exportações da China, que atingiu 6,2 milhões de TEU em maio, representando 39% do comércio global de contêineres do mês.
Esse volume de transporte de cargas em contêineres, somado às interrupções no Mar Vermelho, gera pressão na cadeia logística, além de acender um alerta de como ficará o cenário quando entrarmos na Peak Season.
Por fim, informamos que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) acabou de zerar a cobrança do imposto de importação sobre produtos automotivos sem produção nacional equivalente. Confira neste link a resolução completa.
A isenção entra em vigor a partir de 22 de julho e contempla os seguintes produtos:
Os 7 produtos passam a ser incluídos no regime de Ex-Tarifário, que consiste na redução temporária da alíquota do imposto de importação de BK (bens de capital) e de BIT (bens de informática e telecomunicação), desde que não haja produção nacional equivalente.
Na última sexta-feira (19), o apagão cibernético global provocou atrasos em voos, prejudicou portos, serviços bancários e de comunicação em diversos países.
O problema se originou em uma atualização em um software da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que causou impacto direto em máquinas que utilizam o sistema operacional Windows.
No Porto de Paranaguá, o apagão provocou instabilidades nos sistemas do Terminal de Contêineres, o que dificultou a entrada de caminhões no local e gerou uma fila de mais de 8 quilômetros na entrada do terminal.
No aeroporto Schiphol, em Amsterdam, o problema teve um impacto expressivo nas operações: cerca de 200 voos cancelados e 150 atrasados.
Na safra de algodão que termina agora em julho, os preços do algodão em plumas destinados à exportação permaneceram superiores aos praticados no mercado interno, beneficiando o comércio exterior deste segmento.
Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), de agosto/23 até a parcial de julho/24, o Brasil exportou 2,64 milhões de toneladas de algodão. Esse volume é 82,3% superior ao total exportado na temporada anterior.
Neste ano, o Brasil se tornou o maior produtor e exportador deste produto, superando os Estados Unidos, uma meta que era prevista somente para 2030.
Os principais mercados do algodão brasileiro são China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.
No primeiro semestre deste ano, foram entregues 264 navios porta-contêineres, que juntos possuem a capacidade de transporte de 1,6 milhão de TEUs. Este é o maior número de entregas de navios registrado nos últimos 15 anos.
Apesar do recorde, os armadores continuam a fazer novos pedidos: desde o início do ano, foram encomendadas 63 embarcações porta-contêineres, que representam uma capacidade de transporte de 400 mil TEUs.
O segmento de navios porta-contêineres que mais cresce é o de embarcações com capacidade de transporte de 12 a 17 mil TEUs, segmento este que atualmente representa 22% da frota total.
A atual capacidade da frota de contêineres deve ultrapassar 30 milhões de TEUs pela primeira vez no final do terceiro trimestre, e chegar a 30,5 milhões de TEUs até o final de 2024.
As mudanças no comércio exterior e na logística são constantes, e na AGL Cargo estamos preparados para enfrentar os desafios e reduzirmos ao máximo qualquer risco nos embarques de nossos clientes.
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Do desenvolvimento de satélites, sistemas de defesa a drones para a agricultura e, mais recentemente, o turismo espacial, a indústria aeroespacial é responsável por desenvolver tecnologias que atuam no céu e no espaço. Trata-se de um setor movido por alta tecnologia, grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento, realizado por empresas especializadas e com sólida participação […]