Dois tipos de importação em um universo com n possibilidades: como escolher entre aéreo e LCL é uma dúvida recorrente para quem é importador.
Fazer o corte entre essas opções e saber os prós e contras de cada uma pode proporcionar uma economia de custos, não só financeiro, mas também de tempo (agilidade e rapidez nas operações, por exemplo).
Por isso e por outros detalhes que ainda serão contados neste artigo, iremos lhe ajudar a tomar a melhor decisão na hora de contratar o seu frete internacional.
Modalidade de transporte realizada por aviões (e, obviamente, aeroportos), a Importação Aérea é uma fatia importante no Comércio Internacional.
É regulada pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) criada em 1945 e que, desde então, controla os embarques de cargas perigosas, pesos e alturas máximos permitidos, embalagens, entre outras questões.
No que tange aos documentos, o Conhecimento de Carga é conhecido como AWB (Air Way Bill). Também pode ser Master Air Way Bill (MAWB – entre agente da origem e o agente no destino) e House Air Way Bill (HAWB – entre exportador e importador).
É muito comum usar este tipo de modalidade quando há:
Uma Importação LCL, que é sigla para Less than a Container Load (carga menor que um contêiner, em tradução livre), é aquela em que o importador não consegue preencher um contêiner inteiro e, dessa forma, precisa contratar um espaço junto com outros importadores, em uma mesma unidade de carga.
O frete então é rateado (e todas as outras despesas correlatas) entre os importadores daquele mesmo contêiner, tornando o processo mais barato do que um FCL (Full Container Load) que, em teoria, é o padrão.
Na chegada ao destino o contêiner é desovado para que cada importador possa retirar a sua carga após o desembaraço. Portanto, sugere-se usar essa opção de importação para mercadorias que não sejam muito frágeis ou de alto valor agregado.
Em uma época de falta de contêineres, falta de espaço e fretes elevados, é normal que outras possibilidades sejam levantadas. Seja para diminuir custos, possíveis prejuízos com atrasos ou até mesmo a dificuldade em embarcar em algum determinado momento.
Sendo assim, antes de fechar qualquer frete internacional, um bom checklist do processo que você tem em mãos pode lhe ajudar na tomada de decisão que pode levá-lo ao sucesso.
Vejamos quais são os itens a se atentar e como escolher entre aéreo e LCL nos tópicos em seguida.
De modo geral, quando algo é urgente, é porque alguém deixou de fazer o que deveria ter feito no tempo hábil, logo, virou uma bola de neve.
Mas essa sentença nem sempre é verdadeira. Imprevistos acontecem, seja na fábrica, na loja, ou em qualquer lugar de uso de um determinado produto. Uma peça de uma máquina superimportante pode quebrar repentinamente (em um cenário no qual ela deveria durar muito mais).
É aí que entra a Importação Aérea.
A consolidação do embarque aéreo é mais rápida. Uma vez que em geral o deadline de entrega da carga pronta é mais curto, estendendo até a preparação do embarque.
O transit time (ou tempo de trânsito) é muito mais curto do que um embarque LCL. Afinal, sabemos que um avião é muito mais rápido que um navio (mas o óbvio sempre precisa ser dito).
A liberação de um embarque aéreo também é mais rápida, pois a carga vem de certa forma separada fisicamente, nos lotes já pré-determinados na origem.
Cargas de alto valor agregado que possuem dimensões, pesos e quantidades pequenas são sempre candidatas perfeitas para que embarquem de forma aérea.
Isso porque a movimentação das cargas no aéreo é menor (podem acontecer turbulências, mas na maior parte do tempo o voo é estável), o que é muito diferente no marítimo, já que o mar é volátil. Apesar dos contêineres ficarem “presos”, as cargas podem “trabalhar” dentro do contêiner, causando avarias, menores ou maiores, dependendo do movimento.
Existe um maior controle do importador no modal aéreo do que em um embarque LCL, principalmente por causa do recinto em que a carga ficará após chegar no destino.
No aéreo é comum a carga ficar no aeroporto, aguardando a liberação aduaneira, enquanto no LCL a carga irá para um recinto à escolha do agente e este recinto pode, em alguns casos, não ser do agrado do importador.
De forma quase unânime, o embarque LCL é infinitamente mais barato do que um processo aéreo.
Se você precisa diminuir custos e não se importa com os prazos, que geralmente são maiores (embarques, trânsitos, chegadas, disponibilidades de entrega etc.), a Importação LCL é para você.
No Aéreo os custos são elevados em razão da demanda (rapidez e alto valor vs. demora e mais barato) e da capacidade do avião. O frete de um navio rateado entre os contêineres oferece um menor valor se comparado ao tamanho de um avião e sua capacidade de carga.
Este aspecto varia muito conforme cada agente. Então, quando for contratar o frete internacional é sempre interessante perguntar ao seu parceiro logístico qual corte ele considera ideal para utilizar o embarque LCL, um aéreo, ou até mesmo o FCL.
Aqui, as dimensões e pesos andam juntas ou com a urgência do processo ou com a redução de custos. Não há motivos para pagar mais no frete aéreo se uma mercadoria não for urgente, só porque o volume e peso foram aceitos, por exemplo.
Em resumo, a comunicação com o seu agente de cargas é fundamental para um bom planejamento.
Cada tipo de embarque apresenta vantagens e desvantagens que precisam ser estudadas antes de cada processo. Pode até ser meio clichê dizer isso, mas infelizmente é a realidade do Comércio Internacional atual.
E para isso, conte com a AGL para lhe ajudar a decidir qual tipo de embarque é mais rentável para você importador.
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